Osama Bin Reggae IX – Quem é o terrorista?
Ae rapaziada, ta chegando
ajudem a divulgar, copiem os cartazes e colem em seus facebooks, twiters, orkuts e qualquer rede social, na melhor de todas, a rede social Boca a Boca!
Osama nas alturas!
Osama Bin REGGAE IX – QUEM É O TERRORISTA?
Osama Bin Reggae IX – Quem é o terrorista?
Como alguns sabem, outros não, a Radio Várzea Livre faz parte do coletivo Osama, que organiza desde 2002 um acontecimento dentro das paredes fechadas da USP, chamado Osama Bin Reggae, com o intuito de trazer discussões e abrir o espaço para reflexões que não se restrinjam à universidade, promovendo mesas e debates e encerrando com uma festa muito loca.
PORQUE A UNIVERSIDADE É PÚBLICA!
Convidamos geral para a
9ª SEMANA OSAMA BIN REGGAE 2011
OSAMA nas AlTURAS : QUEM É O TERRORISTA?
Debate: O Terror da Revitalização – A (não) política habitacional do estado.
Participam: Rede Extremo Sul, Associação Nacional dos Torcedores, Associação dos Geógrafos Brasileiros e Movimento Sem Teto do Centro.
Local: Espaço Aquario
Horário: 18hs.
Rádios livres e a emergência de uma sensibilidade pós-mediática
A comunicação independente que, nas últimas décadas, se manifesta nas rádios livres, o mediativismo, as tvs de rua, a subversão, etc .podem ser considerados como expressão e a prefiguração do que felix guatarri chavama “civilização pós mediática”. A independência da comunicação é um desafio frente (contra?) ao poder. Para compreender o sentido, é útil partir da noção guattariana de agenciamento coletivo e refletir sobre a diferença entre o conceito de automatismo e aquele de dispositivo técnico.
Nos anos 70 teve lugar um processo de comunicação independente que podemos considerar como antecipando aquilo que se tornou hábito chamar de mediativismo no movimento global que surgiu em Seattle. Nesse processo de comunicação independente havia qualquer coisa a mais que uma reivindicação democrática da comunicação: um princípio de auto-organização do trabalho cognitivo, a procura de linhas de fuga do sistema de poder mediático que se estavam já constituídas sob diversas formas, sejam públicas, sejam privadas nesse período de modernidade tardia.
Por que calar as Rádios Livres?
http://passapalavra.info/?p=2477
9 de Abril de 2009
O recente fechamento de uma expressiva rádio livre do país, a Muda, reacendeu o debate em torno do papel do movimento de rádios livres e das rádios comunitárias diante do monopólio das grandes corporações midiáticas.
“O rádio poderia ser um fantástico sistema de canais se conseguisse não apenas emitir, mas receber, ou seja, se não permitisse ao ouvinte apenas ouvir, mas falar, não o isolando, mas integrando-o… Irrealizáveis nessa organização social, porém realizáveis em outra, essas sugestões servem à propagação e formação dessa outra organização.” (Bertold Brecht, Teoria do Rádio, 1932).
O movimento de rádios livres ainda acredita na capacidade do rádio alcançar a potencialidade de um aparelho de comunicação, apesar de sua natureza difusora. A apropriação da técnica por aqueles que não detêm o conhecimento específico nos leva a perguntar por que apenas poucas empresas podem monopolizar essa via e se existe real necessidade de profissionalização dos envolvidos na prática. As formas de organização e interações entre aqueles que constroem rádios livres podem ser revolucionárias, sobretudo por proporem uma lógica oposta àquela institucionalizada pela mídia hegemônica. Torna-se, portanto, urgente a sua apropriação pelas camadas mais populares.
Os que se entusiasmam em soltar suas vozes pelas ondas do ar, antes de quererem ser comunicadores, querem se comunicar; não só passarem suas idéias, mas trocá-las, debatê-las com o receptor que, na verdade, é um outro transmissor.