OCUPANDO O LATIFÚNDIO ELETROMAGNÉTICO

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Semana Osama – Programação completa!

Salve

chegou!  Convidamos  tod@s para a

IX Semana Osama Bin Reggae

Osama nas alturas: quem é o terrorista? 

12 a 16 de setembro

                                                                      

12/09. 18h             

                         Debate: O terror no Estado Brasileiro.

 Com a participação do movimento Mães de Maio, que lançarão o livro do    Luto à Luta.        

Local: espaço aquário História/Geografia USP

12/09. 21h.        

 Debate: As organizações “terroristas” no controle do Estado: Hamas   e  Hezbollah na repressão a movimentos populares

Local: espaço aquário História/Geografia USP

 

  13/09. 18h

 Debate: O terror da revitalização: a (não) política habitacional na cidade

                       Com a participação da Rede Extremo Sul, MSTC,  AGB e ANT

14/09. 15h.

  Oficina de rádio livre

  Projeções

  Som

Local: prainha da ECA – USP

    

  14/09. 17h30

             Debate: Café com Osama – O terrorismo da Informação

Com a participação da Rádio Muda (livre!)Rádio Várzea (Livre!)Passalavra, Coletivo Intervozes Lúcia Rodrigues (Caros Amigos)

Local: prainha da ECA – USP

 15/09. 18h.

Debate: Guerra às drogas, Guerra à pobreza: políticas terroristas de internação,   criminalização e repressão

Com a participação do Coletivo DAR, Professor Henrique Carneiro, CEDECA Interlagos, Guerreiros de Sião.

Local: espaço aquário História/Geografia USP

 

         16/09. 22h30

FESTA!

Com  a participação de Xemalami, Mundanos, Ambulantes, Zafenate, Tribo do sol, Força da Paz, Guerreiros de Sião, Quilombo Hi-Fi + Zion Gates e High Public + Rádio Vitrola.

Local:  História/Geografia USP

Bora chegar e trocar ideia!

E tem a programação logo abaixo do cineclube osama – conosco não há enrosco, q rolará a semana inteira também no espaço aquário!

Nem Obama

Nem Osama

! !

Cine Osama!

Conosco não há enrosco!

Salve salve todxs!

Em parceria, Rádio Várzea Livre e Cineclube Aguapé convidam todxs para o

CINE OSAMA,

a mostra de filmes da semana Osama Bin Reggae, que acontece nos dias 12 a 16 de setembro, na USP.

As tardes da semana estarão preenchidas com filmes muito especiais, que trazem histórias, discussões e críticas importantes para refletirmos sobre a pergunta evocada pelo evento: “Quem é o terrorista?”

A mídia vende uma resposta enlatada. Nossa bagagem cultural nos condiciona a engarrafar respostas e segura-las como arma. Nada disso contribui para esclarecer as questões que aparecem diante dessa pergunta chave.

Cine Osama pede licença para criar um espaço saudável de troca de ideias, de celebração do cinema, de momentos coletivos em telas comuns, com pensamentos afinados para encararmos essa questão em seus mais diversos aspectos.

Além dos filmes, haverão debates e rodas de conversa nas noites do evento. A programação completa segue em anexo, assim como a programação doCine!

Para as discussões puxadas pelos filmes alguns convidados de responsa tbm pra somar:

Segunda – membros do antigo, saudoso e imortal Eparreh + coletivo ComerAtivaMente
Terça – galera fmz que mora ali no Doze da Raposo + membros do Ativismo ABC
Quarta – Rádio Muda (livre!), Rádio Várzea (Livre!), Passapalavra, Coletivo Intervozes e Lúcia Rodrigues (Caros Amigos)
Quinta – Coletivo DAR, Professor Henrique Carneiro, CEDECA Interlagos, É de lei, Guerreiros de Sião.
Cheguem mais, e fiquem a vontade. O sofá é nosso. E o Cinema é aberto!

no espaço aquário!

Osama Bin Reggae IX – Quem é o terrorista?

Ae rapaziada, ta chegando

 

ajudem a divulgar, copiem os cartazes e colem em seus facebooks, twiters, orkuts e qualquer rede social, na melhor de todas, a rede social Boca a Boca!

Osama nas alturas!

 

Osama Bin REGGAE IX – QUEM É O TERRORISTA?

Osama Bin Reggae IX

Quem é o terrorista????

Osama Bin Reggae IX

Em setembro, a babilônia vai cair!

Osama Bin Reggae IX – Quem é o terrorista?

Como alguns sabem, outros não, a Radio Várzea Livre faz parte do coletivo Osama, que organiza desde 2002 um  acontecimento dentro das paredes fechadas da USP, chamado Osama Bin Reggae, com o intuito de trazer discussões e abrir o espaço para reflexões que não se restrinjam à universidade, promovendo mesas e debates e encerrando com uma festa muito loca.

PORQUE A UNIVERSIDADE É PÚBLICA!

Convidamos geral para  a

9ª SEMANA OSAMA BIN REGGAE 2011


OSAMA nas AlTURAS : QUEM É O TERRORISTA?

Segunda-feira, dia 12/09.
Debate: O Terror no Estado Brasileiro
Participam: Mães de Maio, lançando o livro Do luto à luta.
Horário: 18h
Local: Espaço Aquário
Roda de Conversa:  As organizações “terroristas” no controle do Estado: 
Hamas e Hezzbollah na repressão a movimentos populares.
Local: Espaço Aquário
Horário: 21h
Terça-feira, dia 13/09.

Debate: O Terror da Revitalização A (não) política habitacional do estado.

Participam: Rede Extremo Sul, Associação Nacional dos Torcedores, Associação dos Geógrafos Brasileiros e Movimento Sem Teto do Centro.

Local: Espaço Aquario

Horário: 18hs.

Quarta-feira, dia 14/09.  
A partir das 14hs: Oficina de radio livre, projeções, som.
Café com Osama: Terrorismo da Informação
Participam: Radio Muda(livre), PassaPalavra, Coletivo Intervozes, Lucia Rodrigues (Caros Amigos)
Local: Prainha da ECA.
Horário:18hs
Quinta-feira, 15/09
Filmes no Aquário – exibição das 14hs às 18hs, e a partir das 20:30
 Guerra às drogas, guerra à pobreza: políticas terroristas de internação, criminalização e repressão. 
Participam: Coletivo DAR, Prof Hemrique Carneiro, CEDECA Interlagos, Guerreiros de Sião
Local: Espaço Aquário
Horário:18hs

Sexta-feira, 16/9
Apartir das 22:30, festa com as bandas
Xemalami, Ambulantes, Zafenate, Guerreiros de Sião, Tribo do Sol, Força da Paz, Mundanos
Sound System: Quilombo Hi-Fi, Zion Gates, High Public, Radio Vitrola.
Breja a 1,50
(no dia da festa o caixa não aceitará notas de R$50,00 e R$100,00)
Importante:Entrada na USP sem carteirinha até as 20hs, depois, só de carona ou bumba

Rádios livres e a emergência de uma sensibilidade pós-mediática

A comunicação independente que, nas últimas décadas, se manifesta nas rádios livres, o mediativismo, as tvs de rua, a subversão, etc .podem ser considerados como expressão e a prefiguração do que felix guatarri chavama “civilização pós mediática”. A independência da comunicação é um desafio frente (contra?) ao poder. Para compreender o sentido, é útil partir da noção guattariana de agenciamento coletivo e refletir sobre a diferença entre o conceito de automatismo e aquele de dispositivo técnico.

Nos anos 70 teve lugar um processo de comunicação independente que podemos considerar como antecipando aquilo que se tornou hábito chamar de mediativismo no movimento global que surgiu em Seattle. Nesse processo de comunicação independente havia qualquer coisa a mais que uma reivindicação democrática da comunicação: um princípio de auto-organização do trabalho cognitivo, a procura de linhas de fuga do sistema de poder mediático que se estavam já constituídas sob diversas formas, sejam públicas, sejam privadas nesse período de modernidade tardia.

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Por que calar as Rádios Livres?

http://passapalavra.info/?p=2477

9 de Abril de 2009

O recente fechamento de uma expressiva rádio livre do país, a Muda, reacendeu o debate em torno do papel do movimento de rádios livres e das rádios comunitárias diante do monopólio das grandes corporações midiáticas.

“O rádio poderia ser um fantástico sistema de canais se conseguisse não apenas emitir, mas receber, ou seja, se não permitisse ao ouvinte apenas ouvir, mas falar, não o isolando, mas integrando-o… Irrealizáveis nessa organização social, porém realizáveis em outra, essas sugestões servem à propagação e formação dessa outra organização.” (Bertold Brecht, Teoria do Rádio, 1932).

O movimento de rádios livres ainda acredita na capacidade do rádio alcançar a potencialidade de um aparelho de comunicação, apesar de sua natureza difusora. A apropriação da técnica por aqueles que não detêm o conhecimento específico nos leva a perguntar por que apenas poucas empresas podem monopolizar essa via e se existe real necessidade de profissionalização dos envolvidos na prática. As formas de organização e interações entre aqueles que constroem rádios livres podem ser revolucionárias, sobretudo por proporem uma lógica oposta àquela institucionalizada pela mídia hegemônica. Torna-se, portanto, urgente a sua apropriação pelas camadas mais populares.

Os que se entusiasmam em soltar suas vozes pelas ondas do ar, antes de quererem ser comunicadores, querem se comunicar; não só passarem suas idéias, mas trocá-las, debatê-las com o receptor que, na verdade, é um outro transmissor.

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Manifesto da Rádio Várzea Livre

QUEM COMUNICA SE ESTRUMBICA!

Por qualquer que seja o meio ou jeito, comunicar é inerente ao ser humano. Contudo lutamos pela nossa liberdade de expressão como se tentássemos escapar dos leões. E a digníssima expressão é declarada direito nas constituições, tamanha é capacidade da sociedade em negar aquilo que a humanidade criou.

Obstante as constituições, os leões seguem tocando o terror. São eles, os donos do poder, monopolizadores da mídia, latifundiários do ar, políticos, padres e pastores, cínicos de toda espécie. Nós somos somente criaturas indesejáveis ocupando os meios, movendo-se.

Quando falamos em comunicação, não estamos falando da parafernália das grandes emissoras de TV, rádio, jornais e mega servidores privados na internet. Isso não é comunicar. Para nós, comunicar implica o diálogo horizontal entre seres humanos. A troca de experiências e de conhecimentos horizontalmente é o que move o ideal de uma comunicação livre, e não uma profusão de informações que se acumulam a partir de um único transmissor – lógica irracional que  serve apenas ao capital.

Negamos as relações verticais nos meios de comunicação livre: Não há editor chefe ou patrão que dite o conteúdo a ser veiculado; rejeitamos a verticalidade nas decisões do coletivo, comum nos meios de comunicação comerciais. A prática na comunicação livre é coletiva e é autogestionária.

Não entram nos horizontes da comunicação livre propagandas com fins comerciais, relações comerciais de patrocínio ou financiamento, para qualquer que seja o fim.

comunicação livre, horizontal e autogestionária: seja livre!

Acreditamos que a horizontalidade nos meios de comunicação livres permite uma prática enriquecedora na experiência da comunicação – a prática da autogestão nos meios de comunicação livre significa a experiência da atuação direta. A ideia é “produzir recebendo” e “receber produzindo”: nada de divisão dos papéis, onde uns transmitem e outros recebem. Somos programadores e ouvintes ao mesmo tempo.

Para o individuo que se coloca politicamente perante a sociedade, a comunicação livre se realiza como uma atividade anticapitalista, pois nega o modo como se produzem as relações sociais no sistema. Faça você mesmo ou morra!

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